Coito interrompido é polêmico. Há quem diga que sim, mas há quem garanta que é um prato cheio para uma gravidez indesejada. Você deve ter sua opinião, mas para defendê-la com os argumentos certos, continue lendo e entenda por que o de ter tantos fãs e haters.
Essa prática é tão antiga quanto contestada. Consiste em, durante a penetração, afastar o pênis da vagina/vulva, antes da ejaculação. Desta forma, o espermatozoide não encontraria o caminho até o óvulo.
O coito interrompido é um método contraceptivo?
Esse era o recurso que podia ser usado por qualquer pessoa quando os métodos contraceptivos hormonais e não hormonais eram pouco acessíveis. Mas, devido ao risco, especialistas afirmam que é melhor classificá-lo como “método de comportamento”.
Será que funciona mesmo?
A taxa de eficácia é de 73%. Parece muito, mas basta fazer a conta ao contrário e ver que o percentual de falha é de 27%. Anualmente, a cada 100 pessoas que utilizam o método, 27 irão acabar em uma gravidez indesejada. Ou seja, nem precisa sofrer de tocofobia para ver que não é muito confiável.
Por que o coito interrompido tem tantos fãs?
Porque quando praticado perfeitamente, pode funcionar na maioria dos casos. O problema é que perfeição não rima com realidade. Para funcionar, demanda atenção e autocontrole. Se o momento envolver álcool, ansiedade, muita excitação, entre outras coisas, não dá para garantir o “timing” perfeito.
Coito interrompido não funciona, dizem os haters
Como falamos, para funcionar, o coito interrompido precisa ser praticado com perfeição. Além disso, existe o líquido pré-ejaculatório, que também pode engravidar, já que contém espermatozoides, embora em quantidades mais baixas.
Ou… Pode até funcionar, mas não previne IST
E é por isso que os profissionais de saúde são haters do coito interrompido.
Coito interrompido e o prazer
A falta de confiança no método pode gerar insegurança, desgaste psicológico e pressão na hora do sexo. Por isso, a relação sexual tende a ser insatisfatória, principalmente para o prazer feminino.
Sabe o que funciona? Diálogo!
Confiar ou não no coito interrompido é uma decisão sua. O fundamental é conversar com a pessoa com quem você se relaciona para alinhar as expectativas e falar sobre os riscos.
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