Minipílula só de progestagênio: a pequena notável

Já ouviu falar em minipílula ou pílula só de progestagênio? Ela pode ser a grande solução que tanto esperávamos.

A pílula anticoncepcional é um método contraceptivo hormonal que surgiu na década de 1960 para revolucionar o planejamento familiar e a vida de muitas mulheres. De lá para cá, para a nossa alegria, as formulações evoluíram e a eficácia do método para evitar uma gravidez não planejada se comprova. Porém, muitas mulheres ainda sofrem com os efeitos colaterais da pílula tradicional. Então, para combater esses desconfortos, criou-se a minipílula ou pílula só com progestagênio, que também protege contra a gravidez, mas não contém um dos hormônios, o estrogênio.

E é sobre a minipílula, ou pílula sem progestagênio, que promete ser a evolução da pílula anticoncepcional tradicional, que vamos falar aqui. Continue a leitura e você vai entender como ela funciona e para quem ela e as recomendações. Vem com a gente!

O que é a minipílula ou pílula só de progestagênio?

A pílula anticoncepcional tradicional é composta por dois tipos de hormônios: estrogênio e progestagênio. Essa combinação impede que os ovários liberem óvulos e engrossam o muco cervical para impedir a passagem do esperma.

Porém, essa combinação de estrogênio e progestagênio, apesar de muito eficaz, é contraindicada em alguns casos. Os médicos costumam ter mais cautela na prescrição caso a pessoa seja fumante, apresente sobrepeso ou esteja amamentando. Essas pessoas têm mais chance de apresentar efeitos colaterais. Na tentativa de minimizá-los, a ciência passou a pesquisar novas fórmulas para a pílula.

E foi assim que surgiu a minipílula ou pílula só com progestagênio. Ela tem a mesma eficácia, mas não tem estrogênio na fórmula.

Quem pode usar a minipílula de progestagênio?

Bem, quem pode dizer isso com mais precisão é seu médico ginecologista. O que a gente pode dizer é que a minipílula é especialmente indicada para as quem pessoas com hipertensão ou histórico de coágulos sanguíneos, fumantes e lactantes, por exemplo. É que, junto com o estrogênio, saem de cena também os riscos cardiovasculares e de trombose. Ouvi um amém?

Efeitos colaterais da minipílula

Como tudo na vida deveria ser, as minipílulas passaram por aperfeiçoamento. No início, eram associadas a sintomas como náusea e dor de cabeça, mas já existem no mercado opções que tiveram sua fórmula aperfeiçoada e que, agora, podem ser usadas com mais segurança e menos desconforto. Em todo caso, vale aquela regra básica: busque orientação médica.

Como a minipílula funciona?

Assim como as outras pílulas anticoncepcionais, a pílula sem estrogênio deve ser tomada uma vez por dia e sempre no mesmo horário. O ideal é começar a tomá-la no primeiro dia da menstruação e, na primeira semana, usar outro método contraceptivo não hormonal, como a camisinha.

O esquema de blister varia de acordo com a marca, então você pode encontrar alguns que têm 4 dias de placebo para o período de descanso e outros que têm o regime completo sem descanso.

Assim como outras pílulas anticoncepcionais, você pode interromper o uso da a minipílula a qualquer momento, sem afetar sua fertilidade.

#dicadeamiga para as esquecidas: se por acaso você esquecer de tomar a minipílula um dia, é superimportante consultar a bula e ver quanto tempo dura a janela de segurança. Em alguns casos, pode ser de 12 horas. Em outros, chegar a 24 horas. Conhecimento é tudo!

E a pílula sem estrogênio engorda?

O ganho de peso é um dos temas que mais tiram o sono de muitas mulheres quando o assunto é anticoncepcional oral. No entanto, não há evidências que apontem que as pessoas que ingerem a pílula engordaram como efeito colateral. O que pode acontecer, dependendo da fórmula, é a retenção de líquidos e a sensação de inchaço. Contudo, como já dissemos, as fórmulas evoluíram e, em alguns casos, a retenção de líquido é bem baixa ou até nenhuma. Mais uma vez, o mais importante, é falar com o seu médico sobre tudo o que te preocupa.

E aí, você acha que a minipílula, a pílula sem estrogênio, é o melhor método para você? Leve essa ideia para o seu médico. De qualquer forma, o que mais importante na hora de decidir por um ou outro método contraceptivo é se ele atende às suas necessidades. Você é a protagonista!

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